Este texto é uma auto-reflexão crítica sobre o papel da arte e do artista no capitalismo, assim como os desafios teóricos colocados para o artista na busca pela superação de um estado de precariedade que acaba por comprometer a arte produzida assim como todo um conjunto de produtores. O agravamento das tensões sociais também reflete diretamente nessas contradições. Há um problema prático a ser resolvido, que depende de uma teoria crítica da arte capaz de corporificar-se nas lutas e enfrentamentos necessários à superação da arte como mercadoria. Um homem se humilha Se castram seu sonho Seu sonho é sua vida E vida é trabalho E sem o seu trabalho O homem não tem honra E sem a sua honra Se morre, se mata ...
A história de toda sociedade existente até hoje tem sido a história das lutas de classes.